Bonecos e Cenografia
Conheça a trajetória de mais de 30 anos do bonequeiro e cenógrafo Sergio Serrano
Atuando como cenógrafo, aderecista e bonequeiro desde 1988, Sergio Serrano criou cenários e bonecos para o teatro infantojuvenil, programas de TV, eventos, vídeos comerciais e institucionais.
Nos anos 90 colaborou com algumas companhias de destaque na cena teatral paulistana como Grupo Furunfunfum, Grupo XPTO, Cia da Tribo, Pia Fraus e Cia. Teatro de Papel entre outros.
Como diretor artístico da Companhia Ópera na Mala entre 1999 e 2014, Sergio criou os cenários e bonecos de mais de 20 espetáculos dirigidos ao público infantil.
Produziu também bonecos para a TV que fizeram parte do programa de Baú de Histórias, Caderninho Verde e suas estórias, Teatro Rá Tim Bum e Um Sábio na Bagagem.
Nesta produção da Cia. da Tribo de 2021, Sergio criou caixas cenográficas que se abrem como trípticos onde o cenário, em dioramas, ilustra cada um dos três contos apresentados: O Menino e a Baleia, Guajojó, o Pássaro e Niamana, uma menina angolana. Os bonecos, do tipo de vara, são bidimensionais e tem articulações acionadas por gatilhos.
Este projeto com tema ambiental, estreou no vão livre do MASP e participou da Virada Sustentável de SP em 2015.
Sergio dirigiu, compôs a trilha sonora original e criou o boneco Jequitibá, protagonista da história - um duende, elemental da natureza, encontrado por dois garis no lixo de uma grande cidade.
Sergio criou e produziu a cenografia e bonecos para os 78 episódios do programa exibido pela TV Rá Tim Bum.
O cenário era basicamente feito por baús e malas de onde saiam os personagens, bonecos e atores. Alguns baús eram parte do repertório teatral da Cia Ópera na Mala, outros foram construídos, encontrados em brechós e reciclados.
Exibido de 2005 até 2020, Baú de Histórias é considerado um clássico da programação infantil.
Sergio Serrano foi o responsável pela criação e produção da cenografia e bonecos dos mais de 20 espetáculos da Cia Ópera na Mala entre 1999 e 2014. Entre eles o espetáculo A Rainha Marmota de 2005 que recebeu os prêmios APCA - Associação Paulista dos Críticos de Arte e Coca-Cola FEMSA de Teatro Jovem pela cenografia com bonecos.
Seu acervo de bonecos e objetos de cena, com mais de 200 itens, participou de mostras no SESC Paulista, SESC Araraquara e SESC São José dos Campos.
O que fazer pela flor - Cia Pato sem Patrão (1988), O macaco Simão - Circo Musical Furunfunfum (1989),
A Incrível história do Dr. Augusto Ruschi - Cia Teatro de Papel (1992), Zabumba - Cia da Tribo (1994) e
A Terra do Povo da Graça - Cia Teatro de Papel (1996) - trabalho lhe rendeu os prêmios APCA, Mambembe,
Coca-Cola Panamco de melhor figurino, cenário e pesquisa de linguagem além de outras indicações.